Amenizando Insones


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segunda-feira, 7 de outubro de 2013

São Pedro da Serra 30/06/2013

Vou morar no mato. Caçar grilos. Bebericar na fonte. Caçoar sotaques. Barganhar arte. Esquecer telefones. Fazer parte de outras redes. Abraçar vizinhos. Alimentar amigos e o Bambam. Verdejar, pra nunca mais precisar...

Nas Nuvens - 30/03/2013

Ando com manias de pipa – papagaio, pandorga, arraia...
Vontade de ser vento.
Transitar, não. Planar.
Ficar ali tempão... suspensa.
Bicicletar!

domingo, 27 de março de 2011

HOJE

Náufraga. Prematurizo sentimentos, amargo por isso. Mas sou feliz, mesmo à fórceps.


Não gosto de leviandades.

Procuro verdades mesmo as mais momentâneas.

Não tolero joguinhos.

Me realizo durante as gargalhadas com meus iguais, essa gente deliciosa do Rio. Aliás amo gente, aquelas de fato, sem firulas, bancas, superficialidades, mesquinharias.

Prefiro as somas às divisões.

Vivo com pouco mas corro todo dia atrás de um muitão!!!!

Tenho saudades da jovelina e sofro com a perda do insólito, acho que essas serão as lacunas infinitas da minha alma.

Amo namorar mas adoooro solidões vez em quando.

O outono sou eu, primavera minha amiga, inverno um primo distante e o verão aquele que aparece qdo quero enlouquecer... coisas habituais. rs.

Tenho uma fênix particular, coisa pra poucos.

Minha família é minha sandice prismal kkkk Ú N I C A!

O bar é meu divã, volta e meia elejo um analista diferente... tô na fase central lapiana do boemia. Já tive fase papos rolhas, vícios, amendoeiras, sem destinos (esse I NES QUE CÍ VEL)!!!

Camaleônica até a raiz do universo, mas de personalidade firme.

Tão simples, tão simples que chego a complicar. É aquele papo: pode ser feijão, arroz e ovo frito mas, o alho tem q socar assim, o tempero desse jeito a água daquele, esses modos exigentes de pessoa chata...

E amanhã talvez seja tudo diferente afinal não me permito marasmos

domingo, 26 de dezembro de 2010

Ká Niña

Me lembro exatamente o dia em que chegou em nossa  casa, ou melhor, o dia em que fui lhe buscar pra fazer parte de nossas vidas....  bola de pelo, puro fedor....... a última da ninhada "errada": cria do pastor que pegou a rusk... aquela que ninguém queria pelas patinhas à la garrincha.
Te amei desde o primeiro instante enrolada no meu braço pra não sujar o carro da tia Dada... da rua Alice pra Baltazar Lisboa foi só o tempo de saber que tudo seria mais feliz. E foi. Fomos.
Kika Maria te protegendo (Mal sabia o futuro aflito que teria por conta sua),Vinì Fênix dando risadas pelos seus olhos agudos assustados, (Mal sabia quanto brinquedo, aparelho orto, livro, uniforme eNe coisas sumiriam por conta de seus dentes, esses sim, assustadores), Komanev Insólito vivenciando aos 28 anos o que sonhara desde os 7: receber um amor incondicional, e recebeu, menos tempo que eu... por uma burrice que acreditava acompanhar só os racionais até você me mostrar que loucura não é mérito apenas dos humanos.
Seu sorriso lagarto está em cada canto desta casa, a nova, aquela que lhe guardaria até sua velhice, sem doenças ou pragas... aquela que só veria sua fuça maluca enbranquecer pelo tempo e quando se fosse seria sem dor, e eu estaria pronta pra seguir sem você...
Gostaria de escrever como um poder de mudar os destinos dos que amo mas, como não tenho esse poder escrevo a dor que a falta desses me causa e não seria diferente contigo, minha doida Jovelina. Sou um pouco mais pobre neste dia 21, sou muito mais sozinha, sou muito mais triste e muito mais grata por ter tido a oportunidade de ter comigo por 9 anos a mais travessa, preocupante, doce, enlouquecida cadela filha, aquela que a duras penas me ensinou o que é ser paciente,  o que é amar, o que é dar sem receber, o que é ser humano.
Com eterno amor, para sempre minha Pan.

domingo, 19 de dezembro de 2010

Mater para Fênix

engasgada
aflita
ansiosa
nervosa
trêmula
desesperada
sofrida
piedosa
amorosa
orgulhosa
confiante
fervorosa
protetora
esperançosa...
tudo num só momento e por uma única prole.

sábado, 18 de dezembro de 2010

porque sempre na mesma tecla?....... saindo disso, definitivamente.... essa palavra não combina muito comigo... indefinidamente é melhor, mas saindo, de algum jeito. O álcool tem um pouco de culpa.... mantenha-se sóbria.... como? Da maneira que está é melhor aluar... que MerdA!!! Nem sinto isso tudo. Não? Ah! Que saco! Um pouco de raiva de mim! Só um pouquinho. Preciso de curativos ... umas ataduras ... tem polvilho antisséptico pra maluquices da alma? Eu QUERO. NECESSITO de band aid en mi core... ih! tô pior que pensei... me ajuda aê vai! Tem merthiolate pra arranhão de dor de saudade, vontades e negativas repetidas? ... é bom que arde aí a gente aprende e não repete a travessura... ah! não arde mais não? Então não adianta... vou passar água oxigenada mesmo...
indo à farmacoraterapia.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

TEMPO CERTO E EXATO DE UM AMOR?

Alan era cheio de sardas, assim como eu. Apaixonei! Mamãe achava graça, ouvindo a narrativa lúdico-jardim-infantesca sobre um namoro com cheiro de eternidade... Creio que foi a única vez que falei com ela sobre amores.
Revi Alan lavando o carro com o pai, carinha mais limpa. E eu, já soutien! Percebi que ele nunca se dera conta de nosso romance sob os doces olhos da tia Tânia. Nessa época, meu coração já era todo Reginaldo, com direito a ovo de chocolate e um belo chaveiro de dizeres “com amor” G-A-R-R-A-F-A-I-S. Presentes meus a ele. Junto a isso vieram uma perseguição insana de uma moça da oitava série (eu, na quinta) e a auto promessa: “AMAR, NUNCA MAIS”!

A moça da oitava série é mãe de cinco dos nove filhos de Reginaldo! Soube disso tempos depois no último jogo de vôlei do encontro de grêmios...


Ace, ace, ace!

Nem me dei conta que era a maior pontuadora nessa jogada, só tentava ajeitar a cabeça pra receber o beijo “aparelhado” de Raul, aliás, não entendi muito bem - até hoje - como ele soube que estávamos apaixonados, ali, naquele momento, depois de longa amizade...

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E acontece Luiz Paulo, meu Long Play, style street. Muita pista de skate, Gangrena Gasosa, Caverna, Garage, Adrenalina (o bar)... não sei ao certo onde parou... (sinto falta, às vezes). Talvez tenha terminado naquela terça-feira no largo de são Francisco (que em 1991 ainda comportava um terminal de ônibus), quando parei estatelada olhando estupefata praquele homem de sorriso lindo e louro me segurando pelo braço dizendo que aquele era o dia mais perfeito de sua vida... cá entre nós: da minha também. (...) Revival de Raul (sem aparelhos)! Que durou o tempo de existir Vinícius – minha fênix.


Nesse tempo “mãe pára-quedas” parâmetros se criam sem serem determinados, acontecem. Cartão de vacinação, fraldas de molho, dia de chuva: sem padaria. Seios intensos de leite e cheios de solidões inventadas... e um hiato incompreensível entre o agora e o instante antes.

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Dura-se, não sei quanto na idéia mecânica, mas há uma duração (imensurável) necessária para que se mature experiências – uma ruminação. Quando acaba, sabe-se lá quando, estamos aptos, sabe-se lá a quê!


Entre Sem Destino, sacristia, papo rolha, bambuzal, amendoeira (antrospoéticospermissivolascivos – BPC – BOMPRACARALHO ) e Norton, Luciano, Cuíca, Dick, Fabão (fimdenoiteetílicoprodutiva³) havia apenas uma separação silábica.


Muito texto escrito e revisado a gelo, vodka e insônia. Hora de Andre ar. Ave insólito!


Veio a festa, a bonança, calmaria familiar, papos de madruga a 95º, mentes requintadas, permanência serena, eu aprendiz até o silêncio de um cansaço. Aquele tipo de fastio que não se percebe o início, ou melhor, percebemos, mas não queremos. Eis que o avesso atropela com força e vontade – tudo é só tempestade até o silêncio eterno, aquele que dilacera.




Tempo este - o agora - de novamente ruminar...



***Raquel Teixeira (Confabulante dos botões, em busca de um verbo pra chamar de seu).

Relato de uma detentora de vazios

Eu não sei escrever poesia
Eu não sei nem o que sei
Queria poder entender, saber mesmo alguma coisa, pegar a laço reter como meu e dizer: isso eu domino!
Mas é passo e passo e nada sei.
Deve ser a tal idade, àquela que chegamos a conclusões.
Cheguei.

Raquel Teixeira, à procura de chão.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Pareço não ter âmago... poço sem fundo. Sem limite algum de sentir. Tenho redemoinhos e não planaridades. Quando algo assim acontece há um remoer, não é tristeza ... está mais para um pesar. Não peno por mim apenas. Essa crença pueril no outro, naquele olhar - que só eu vejo através - é tão ingênua que me causa nojo e certo espanto. Essa mania insistente em perceber horizontes onde não há nenhuma profundidade, nenhuma perspectiva... dói. Não é dor de perda, pois nada temos quando se trata de par, é dor de engano. É quase que sensação de garganta arranhada por comer o miolo do abacaxi... fica ali um tempo, a acidez, o agridoce, e a eterna dúvida: por que comi isso outra vez? (Raqqa - à la Dalva).